Nos altos e baixos desta vida com cancro - existem, é verdade, dias melhores e dias piores -, há algo que já não muda em mim: a permanente nostalgia pelo fim da vida à vista.
Nunca tive, nem terei, mais de 80 anos, mas acredito que, aos 46, me sinto como se os tivesse. Mesmo mais curta do que a dos idosos, é uma vida às costas que carrego, com as contas para ajustar e as ilações a tirar sobre o que dela valeu, ou não, a pena.
Sem futuro, vivo o presente - que de tão angustiante já não consegue ser feliz - e revisito o passado, procurando as boas memórias, por vezes esquecidas, fazendo por ignorar os momentos mal passados...
E, como os velhos, vos digo: quem me dera ter 20 anos e saber e o que sei hoje. Pronto, vá lá, 35.
T.
Nunca tive, nem terei, mais de 80 anos, mas acredito que, aos 46, me sinto como se os tivesse. Mesmo mais curta do que a dos idosos, é uma vida às costas que carrego, com as contas para ajustar e as ilações a tirar sobre o que dela valeu, ou não, a pena.
Sem futuro, vivo o presente - que de tão angustiante já não consegue ser feliz - e revisito o passado, procurando as boas memórias, por vezes esquecidas, fazendo por ignorar os momentos mal passados...
E, como os velhos, vos digo: quem me dera ter 20 anos e saber e o que sei hoje. Pronto, vá lá, 35.
T.
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